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O BRACELETE QUE FALA

  • Por Margarete Fraga Lopes Bitencourt. RU:1575590
  • 28 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura

Fonte: olhardigital.com.br/video/aplicativos-se-transformam-em-voz-e-ouvidos-para-deficientes-auditivos/63076

Na escola Pedro Alcântara Barbosa na cidade de Santa Rosa do Sul, interior de Santa Catarina uma professora de geografia destacou-se por inovar no ensino de inclusão para surdo e mudo. Percebendo sua própria dificuldade em fazer-se entender, a professora Vera Castanhedo sentiu a necessidade de buscar algo que fizesse com que ela própria pudesse se comunicar com Carlos um de seus alunos de 11 anos que é surdo e mudo. Tendo em vista que hoje em dia a tecnologia nos oferece várias possibilidades, a professora foi em busca de algo que a auxiliasse na inclusão e na total interação de Carlos com a turma, a matéria e até mesmos nas questões ou situações do seu dia a dia.

Foi quando então a professora Vera, através da internet deparou-se com uma invenção que vinha de encontro diretamente com a sua necessidade e de seu aluno. Fica claro, aqui, esclarecer que a professora não tem noção da língua brasileira de sinais, o que dificultava e muito a sua comunicação com Carlos, que mesmo tendo um intérprete sentia-se um tanto afastado do grupo dos demais alunos.


A tecnologia assistiva proporciona à pessoa portadora de deficiência uma independência nas necessidades básicas do seu dia a dia. Permitindo relacionar-se com outras pessoas sem que sua condição física a restrinja de alguma coisa.

A professora descobriu na internet um aparelho que funciona como um aplicativo de celular o qual traduz simultaneamente os sinais de libras para o português escrito ou vice-versa.

Ele funciona em conjunto com sensores que ficam no braço da pessoa com deficiência e traduz a língua de sinais para o português. Ele já vem preparado para interações do dia a dia como escola, hospital ou restaurante. Já foram mapeados pelo menos 42 ambientes diferentes com os quais estão sendo desenvolvidos os sinais a partir das demandas deles.


Está técnica está mudando a vida dos deficientes auditivos, pois a maioria dos mesmos não entendem o português e da mesma forma a língua de sinais não é conhecida por todos, o que dificulta o relacionamento entre eles.

O aparelho usado nessa tecnologia é um bracelete que é anexado no braço de Carlos, ao movimentar o braço fazendo os sinais das libras o aparelho ligado ao celular por Bluetooth traduz os sinais para mensagens em português, as quais são lidas e entendidas pela professora.

Já para a professora basta falar diretamente no microfone do celular que o aplicativo traduz em libras para o Carlos o que a professora Vera está dizendo.

A ideia não é ser um tradutor completo para a comunicação aberta, mas sim dividir ambientes em diferentes situações. A intenção é servir como ponte de comunicação entre o deficiente auditivo e o ouvinte em situações específicas, facilitando esta comunicação.

Como a maioria das pessoas tem dificuldades em entender as libras, este aplicativo vai ajudar nas relações cotidianas, como ir ao banco, ao supermercado, ao hospital.

A única desvantagem desta tecnologia é que ainda está em fase de teste e necessita de empresas parceiras para o seu desenvolvimento e produção em larga escala.


 
 
 

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