PROFESSORA DESTACA IMPORTÂNCIA DE APLICATIVO PARA ALUNA COM DEFICIÊNCIA VISUAL
- Por (Marilda Dos Santos Barbosa Teixeira
- 29 de ago. de 2017
- 2 min de leitura

Fonte: https://voluntariadobb.v2v.net/pages/994-conheca-o-aplicativo-seja-meus-olhos-uma-forma-diferenciada-de-voluntariado-d
Observando a deficiência visual da aluna Ana Carolina e sabendo da importância da prática da Arte que foi tema naquele mês, a professora Maysa Barbosa de Azambuja que leciona Artes Visuais na Escola Municipal Mampituba, na cidade de Torres, fez uso de um aplicativo chamado “Seja Meus Olhos”. De modo que pudesse ajudar sua aluna do 6° ano do ensino fundamental a ter mais autonomia na escola e em casa como extensão da sala de aula.
“Fazer parte de uma escola inclusiva, é uma garantia que posso botar em prática aquilo que acredito. Ajudando a sociedade de alguma forma, mostrando para os colegas as diferenças, ensinando o convívio com elas. Todos os estudantes com deficiência, tem o direito de ir para escola regular”, diz Maysa.
O aplicativo foi criado pelo dinamarquês Hans J. Wilberg, que também é deficiente visual, e funciona de uma maneira simples e prática, basta que o usuário faça uma chamada e os voluntários cadastrados disponibilizem seu tempo para atender a necessidade do deficiente naquele momento.
Este programa visa tornar não só a vida de Ana melhor, mas de muitos alunos que passam por alguma deficiência visual e não conseguem sozinhos, praticar simples atividades. Ao pesquisar sobre o aplicativo, Maysa percebeu que tinha deficientes visuais conseguindo cozinhar com a ajuda do mesmo. Porque não, fazer Arte.
Sem dúvida este aplicativo veio facilitar a vida de muita gente, inclusive da mãe de Ana que com sua vida corrida, não precisa mais parar suas funções domésticas, para ajudar a filha nas lições de casa onde envolve uma leitura ou uma prática da Arte.
De acordo com a professora, o desempenho de Ana vem crescendo muito em sala de aula depois que a mesma fez uso do aplicativo. A princípio ele foi usado apenas para atender a necessidade da aluna Ana, mas devido ao sucesso muitos outros alunos com alguma deficiência mais leve na visão passaram a utilizá-lo, incluindo alunos da terceira idade que voltaram para a sala de aula já com parte da visão comprometida.
A professora destaca ainda que, “ter a capacidade de se colocar no lugar do outro, respeitando as diferenças, podemos sim melhorar a educação no Brasil”.
A iniciativa de Maysa, fez toda equipe diretiva dar mais importância aos alunos de inclusão, e perceberam o quanto ainda poderiam contribuir. Assim, criaram um projeto envolvendo alunos, pais, familiares e professores, onde todos colaboram com a inclusão.
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