Renata Carvalho Bittencourt - 1224267, 31/08/2017- Pedagogia
- UNINTER SOMBRIO
- 31 de ago. de 2017
- 3 min de leitura
TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA CEGOS
Centro Universitário Internacional UNINTER
Renata Carvalho Bitencourt – RU 1224267
Sombrio
31/08/2017

Valorizar a diversidade é um dos princípios de uma boa instituição de ensino. As escolas que eliminam barreiras e buscam a inclusão contribuem para o desenvolvimento das crianças com deficiência visual, e com isso tem um enriquecimento educativo e social. Entretanto é inegável o desafio a promover a inclusão dessas crianças, que demandam estratégias pedagógicas inovadoras para terem o mesmo acesso ao ensino que os demais alunos possuem.
Mas não basta matricular um aluno cego no ensino regular dizendo que ele esta incluído, se não for oferecido a este aluno, igualdade de condições de aprendizagem e acesso aos conteúdos em sua integridade, e não a parte dele, o que depois este aluno seria reprovado por não alcançar os objetivos propostos, ou seria aprovado com alguma defasagem ou impossibilidade de alcançar determinados objetivos, com justificativa na sua deficiência, mas não na deficiência do sistema de ensino e oportunidades de aprendizagem oferecidos de forma insuficiente a este aluno (MAIA 2010).
“Desde o dia 2 de janeiro de 2016 entrou em vigor a Lei Brasileira de Inclusão, com isso os diretores de escola, coordenadores pedagógicos e professores tiveram que rever seu papel na gestão escolar.” De forma que buscar alternativas para promover a inserção desses alunos, independente de qualquer deficiência é algo relevante.Uma das opções que desponta é a tecnologia. Ela pode estimular o aprendizado e incluir os deficientes no ambiente escolar, mas não podemos falar de tecnologia assistida sem falar em acessibilidade, onde podemos entender que é o esforço que as pessoas possuem em facilitar acessos em âmbitos sociais, culturais e educacionais, entre outros. Ou seja, acessibilidade consiste na facilidade de acesso e de uso de ambientes, produtos e serviços por qualquer pessoa e em diferentes contextos.
Desta forma podemos estimular o aprendizado e incluir os deficientes no ambiente escolar; selecionando ferramentas certas promovemos a interação entre os alunos de forma lúdica contribuindo para o seu desenvolvimento.
O uso da tecnologia para a educação pode facilitar o desenvolvimento motor, tanto para movimentos amplos como para a motricidade fina. Porém a tecnologia não deve substituir outras práticas que também são importantes, como atividades com massinha de modelar dobraduras em papel, por exemplo, ela deve vir associada, ter um planejamento pedagógico que prevê o propósito e a duração de cada atividade.
Além do uso de materiais pedagógicos usados no desenvolvimento das pessoas com deficiência, o uso do computador complementa e auxilia os profissionais da área de educação especial. O DOVOX, por exemplo, é uma ferramenta que contribui e facilita os trabalhos com deficiente visual. O conjunto de recursos disponíveis neste programa auxilia ao acesso a internet, listas de discussão, edição de texto, entretenimento, treinamento, leitura falada; Este trabalho aborda o desenvolvimento de um editor de texto que permite que deficientes visuais possam produzir e ler informações textuais em microcomputadores, através de um interface, que utiliza intensivamente a síntese da voz; contribuindo assim para aumentar seu potencial e sua inclusão social.
Sabemos que, por muitas vezes a falta de acessibilidade dificulta o convívio, e chega até a impossibilitar a convivência social, aumentando o nível de exclusão, mas a partir da conscientização desses problemas e a cada dia superar obstáculos com inteligência e determinação podemos derrubar barreiras, junto com acessibilidade e novas tecnologias pessoas com deficiência possui cada vez mais chance de ter uma vida normal, concorrer a uma vaga no mercado de trabalho na escola, e tudo isso oferecidospelos recursos e novas tecnologias.
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