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CRIATIVIDADE NA ESCOLA A TECNOLOGIA NA ATUALIDADE DENTRO DAS SALAS DE AULA, AJUDANDO ALUNOS COM DIF

  • Lisiane Minatto Daros, RU 1805387
  • 1 de set. de 2017
  • 3 min de leitura

Por: Lisiane Minatto Daros RU 1805387

Luana Homem de Borba RU 584694

Raquel Severino Pacheco Formolo RU 1737980

01/09/2017

Quando se fala em educação e tecnologia, tem-se um assunto que divide opiniões, parte que acredita que os recursos tecnológicos ajudam no processo de ensino e aprendizagem, e parte que discorda, julgando que os aparelhos eletrônicos distraem os alunos e atrapalham as aulas. Porém, em uma escola de Araranguá, SC, uma professora conseguiu utilizar um aplicativo de telefone celular como forma de ajudar dois alunos com dificuldades de aprendizagem.

Na Escola Alvares de Cabral, no Município de Araranguá, SC, a professora Júlia de Souza, do primeiro ano do ensino fundamental, estava com algumas dificuldades, pois dois de seus alunos, com apenas sete anos de idade, foram diagnosticados com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, ou TDAH, muito comum nos dias de hoje.

Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção, a cada vinte crianças, uma possui TDAH, essa dificuldade é um problema neurológico, e os sintomas são em geral, falta de concentração, impulsividade, distração, uma energia incrível e dificuldades de aprendizagem. Quanto mais cedo for diagnosticado e tratado este transtorno, menores os riscos de estas crianças na vida adulta, tornarem-se seres com pouca persistência, foco ou objetivo, e a escola torna-se uma das principais fontes de ajuda neste caso. (Predeus, 2015).

A professora Júlia, fazendo uso de sua criatividade em estimular a atenção dos alunos, explicou que além de colocar estes alunos nas cadeiras da frente, e trabalhar muito em grupo, pois, segundo ela trabalhos em grupo ajudam na concentração, ela optou por utilizar em sala de aula a tecnologia, com celulares e tablets, e baixou um aplicativo, chamado Memory Free, para utilizar como apoio em suas aulas de matemática. O aplicativo consiste em jogos, com fases, níveis que vão mudando de acordo com a evolução dos alunos.

O jogo possui os níveis fácil, normal, difícil e muito difícil, e se divide em sete momentos, no primeiro o aluno deve apontar na tela do celular, em uma tabela com vários objetos, os que são iguais a um determinado objeto solicitado, no segundo momento aparecem três animais com números, e posteriormente o aluno vê apenas os animais e deve apontar qual número estava com cada animal. O terceiro momento é um tradicional jogo da memória, o quarto momento é semelhante ao primeiro, porém no lugar dos objetos, têm-se números, na quinta parte do jogo, tem-se também um novo jogo de memória, porém utilizando as cores, no sexto momento do jogo, a criança deve memorizar alguns objetos, e identifica-los na tela seguinte, e na última etapa, uma sequência de objetos e números vai aparecendo na tela, e a criança deve tocar na tela quando um determinado número ou objeto solicitado aparecer.

A professora relatou que o uso do aplicativo despertou nos alunos interesse, concentração e persistência, e a cada fase que passavam sentiam-se motivados, ao mesmo tempo em que o aprendizado desejado se cumpria. Despertou também a cooperação entre os colegas, visto que não havia celular para todos, logo, jogavam em pequenos grupos. Porem, Julia relatou também uma preocupação, com a questão dos limites, “como os jogos em tela são muito prazerosos para os alunos, tive que ser firme na hora de partir para outros momentos da aula, outras formas de aprendizagem”.

Em síntese, a professora conclui informando que “o jogo ajudou muito na concentração e persistência, na aprendizagem, porém, é preciso haver um equilíbrio, para que as crianças não fiquem apenas presas às telas, pois as aulas tradicionais, também possuem muitos recursos lúdicos, para tornarem-se atrativas aos alunos”.

Segundo o informativo do jogo Memory Free, o jogo é utilizado para treino e melhoramento da memória visual, atenção, observação e concentração. É indicado para crianças com problemas de concentração e atenção, e recomendado a crianças com déficit de atenção e hiperatividade.

Em meio a uma situação em que encontrou dificuldades, a professora Júlia procurou novos métodos, para ajuda-la, e a seus alunos, a superar e dar mais um passo na busca pelo conhecimento, mostrando que os recursos tecnológicos, devem sim ser vistos com atenção, para que se possa fazer destes, não um vilão, mas sim, um novo aliado no processo de ensino e aprendizagem.





 
 
 

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