TECNOLOGIA PARA TODOS

Uma escola no interior de Santa Catarina criou um sistema de inclusão para seus alunos com necessidades especiais, o fato aconteceu na pequena cidade de Sombrio. Entenda.

Sem duvida alguma que a tecnologia só tem a acrescentar na vida e na inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais, ao meio social. Stephen Hawking é o maior exemplo disso. Consagrado um dos maiores físicos teóricos de todo o mundo, Stephen Hawking convive com uma doença degenerativa que paralisa os músculos do corpo, porém sem atingir as funções cerebrais. Hawking, que não consegue movimentar voluntariamente sua musculatura, utiliza um sintetizador de voz para poder se comunicar com as pessoas, dentre elas, seus alunos.

A cadeira de rodas de Hawking é adaptada com equipamentos para atender suas necessidades. Depois de perder o movimento dos dedos, o cientista encontrou outra maneira de se comunicar. Um dispositivo acoplado na armação de óculos e conectado ao computador permite que Hawking “digite” frases através de movimentos dos músculos da fase, direcionando o raio para as palavras que deseja escrever. Diante desse grande exemplo, a gestão da escola “Alda Santos de Vargas” percebeu que era hora de mudança no sentindo da inclusão e, que a tecnologia seria a solução para muitos.

No dia 02 de janeiro de 2016 entrou em vigor a Lei Brasileira de Inclusão, com isso os diretores de escolas, coordenadores pedagógicos e professores tiveram que rever o seu papel na gestão escolar. Começa então a partir daí a busca desses profissionais por alternativas que incluam essas crianças no ambiente escolar, diante de qualquer tipo de deficiência, promovendo assim seu desenvolvimento de forma competente.

Mas de que forma esse aprendizado de alunos que possuem alguma deficiência pode acontecer?

Segundo o site: https://www.positivoteceduc.com.br/ Tecnologia no aprendizado multidisciplinar é um grande aliado nessa construção. “Combinar dispositivos tecnológicos com o ensino tradicional é o conceito do aprendizado multidisciplinar. Com isso, alunos com necessidade especiais ganham em inclusão e participação nas aulas. E mais: ganham autonomia e qualidade de vida! Um exemplo disso no cenário da tecnologia educacional é a Mesa Educacional Alfabeto, desenvolvida pela Positivo Informática Tecnologia Educacional.

Confira 5 benefícios da Mesa Educacional Alfabeto para a aprendizagem de alunos com necessidades especiais!

1. Com animações, vídeos, recursos sonoros e realidade aumentada, a tecnologia educacional conquista a atenção dos alunos e torna o aprendizado mais natural e divertido.

2. Para auxiliar a leitura de estudantes com deficiência visual são oferecidos blocos com letras e etiquetas em Braile.

3. As atividades são facilmente compreendidas por alunos com necessidades especiais, graças ao apoio de vídeos em Libras e Datilologia, Alfabeto Manual muito utilizado para soletrar nomes de pessoas, ruas, objetos ou palavras que não possuam sinais.

4. Estudantes cadeirantes também têm acessibilidade garantida aos recursos da Mesa Educacional Alfabeto com possibilidade de regulagem da altura da mesa.

5. A tecnologia educacional ainda conta com o recurso de lupa para facilitar a leitura e a aprendizagem de alunos com baixa visão.

Esse aprendizado misturado, que combina dispositivos tecnológicos com o ensino tradicional, tem por objetivo promover a inclusão e a participação de alunos com algum tipo de deficiência, incapacidade ou redução na mobilidade, dando-lhes maior autonomia, liberdade e qualidade de vida. Isso pode ser feito por meio de audiolivros, no caso de portadores de deficiências visuais, ou Hand Talk que é um tradutor móbile para smartphones e tablets, que converte, em tempo real, conteúdos em português para Libras, seja ele digitado, falado ou até fotografado facilitando assim a comunicação de alunos com seus educadores e promovendo de forma mais eficaz o aprendizado, nesse caso de alunos com deficiências auditivas. ”

Foi aí então que começou as inovações, implantando na escola cada um dos cincos itens citados.

Mas, para que essa revolução seja possível, os educadores precisam estar preparados e capacitados para lidar com esses alunos, de forma a poderem suprir as necessidades de cada um dentro de suas limitações, além disso, os gestores também devem rever seus projetos pedagógicos, reformulando e capacitando os profissionais envolvidos para que essa inovação aconteça.